Fui ao teatro. Não fui a um teatro qualquer, fui a um teatro imersivo no Júlio de Matos. WHAT? Sim, um teatro num hospital psiquiátrico. Vou deixar o suspense e contar tudo para vocês.
O local: Pavilhão 30, uma ala abandonada no conhecido Hospital Psiquiátrico, Júlio de Matos (M-E-D-O, muito M-E-D-O).
O tema: a história do Pedro e da Inês, numa versão adaptada ao hospital, no ano de 1949, com um ambiente muito sombrio.
O tipo de teatro: imersivo! Teatro imersivo consiste numa peça em que o público anda pelos cenários juntamente com as personagens.
Ao chegarmos ao local, foi-nos dada uma máscara para a boca e nariz (como a que os médicos usam). O ambiente, com fumo, era para lá do assustador e sombrio, mas muito cativante. Antes do início da peça fecharam o público em salas e, assim que as portas abriram, começou a peça. Podíamos explorar todo o edifício passando pelas várias divisões (cada divisão representava um local diferente da peça). O truque era seguir as personagens para acompanhar o desenrolar da ação. Se quiserem perceber a história, aconselho-vos a seguir sempre a mesma personagem. Na primeira volta segui o enfermeiro, na segunda segui o Pedro! Sim, porque a peça acontece duas vezes e, acreditem, vão querer voltar lá até terem seguido todas as personagens. Os atores merecem uma distinção pelo profissionalismo e seriedade com que encaram a peça, estando a audiência ali tão perto, não deve ser nada fácil concretizar certo tipo de cenas (principalmente, as cenas de cariz sexual). No final, ofereceram-nos bebidas num dos cenários da peça.
A peça tem feito imenso sucesso e está quase sempre esgotada. Para quem está interessado, os bilhetes normais custam 35€ (vale cada cêntimo) e não se esqueçam de levar calçado confortável porque vão correr atrás dos atores, literalmente.
A Mini patrocina a peça e estava presente. |
O look da noite. |
Parabéns a toda a equipa que faz parte desta produção! Adorei e, certamente, que, no futuro, irei a outra peça deste género.
Beijos,
Sara Fernandes
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